terça-feira, 31 de maio de 2011

Simulados de preparação para desastres são destaque na Globo Nordeste (VÍDEO)

Brasília - Os simulados de preparação para desastres realizados no último sábado (28/05), pela Secretaria Nacional de Defesa Civil em Recife, Salvador e Maceió, foram destacados nos telejornais da Globo Nordeste . Confira. 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Após simulação, Defesa Civil prepara plano nacional de prevenção e alerta contra chuvas


Maceió (AL) - As cidades de Maceió (AL), Recife (PE) e Salvador (BA) foram palco do primeiro simulado de desastres naturais do país. Durante toda a manhã de sábado (28/05), comunidades em áreas de risco das três capitais do Nordeste -- que sofrem de forma frequente com as chuvas—foram treinadas, de forma simultânea, a agirem em casos de alerta e de acidentes. Em todos os casos, os simulados foram realizados com sucesso.
A ideia da Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Social) é expandir o treinamento a comunidades de outras cidades e, com base na experiência deste sábado, criar um sistema de alerta para as áreas de risco. Com apoio da Universidade Federal de Santa Catarina, que acompanhou os simulados, deve ser criado um plano nacional de prevenção de desastres naturais.
Segundo o subsecretário da Sedec, Ivan Ramos, que participou da simulação em Maceió, o resultado da experiência foi bastante positivo. “Fui surpreendido com o resultado. O envolvimento da comunidade, a conscientização do risco que estas famílias estão correndo e o que elas podem fazer para diminuir os efeitos da chuva, certamente, é o melhor que podemos tirar desta simulação”, afirmou.
Com base na experiência, a Sedec pretende discutir os resultados apresentados das três capitais e desenvolver um plano nacional. “Vamos agora reunir as três cúpulas, de Maceió, Recife e Salvador, para apararmos as arestas e elaborarmos um projeto-piloto. A partir daí, poderemos levar a ideia para o país inteiro”, destacou.
Simulação com fuga - A simulação deste sábado foi dividida em três etapas: desocupação com resgate, cadastramento das vítimas e assistência aos desabrigados. Um dia antes, foi emitido um alerta de forte chuva pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, com as comunidades sendo avisadas por carro de som, mensagens de celular e líderes comunitários da possível aplicação do plano de evacuação.
Em Maceió, onde surgiu a ideia, o local escolhido pela Sedec foi o Vale do Reginaldo, onde 50 famílias simularam um processo de evacuação e ocupação de abrigos após fortes chuvas “destruírem” o local.
O processo foi rápido e, ao contrário do tempo dos últimos dias, ocorreu sob sol. Logo cedo, o alarme soou, e os moradores foram sendo visitados por integrantes da Defesa Civil e comunicados da necessidade de deixar as casas. Houve também a simulação de um resgate dentro de uma casa e dentro do riacho Salgadinho, que corta a região.
Com o transporte disponibilizado e rota de fuga preparada, as 50 famílias foram levadas para uma base comunitária, vizinha à Igreja do Bairro. A população aprovou e apoiou a ação.
O carpinteiro Janílson da Silva, 40, mora no Vale do Reginaldo desde 1990 e nunca tinha visto ação parecida na comunidade. “Já cheguei a perder minha casa, porque um barranco despencou sobre ela. Não recebi sequer uma visita de governos. Se esse tipo de instrução tivesse sido feito antes, tinha poupado o sofrimento de muita gente”, disse.
A dona de casa Lucineide da Silva, 39, levou nove pessoas da família, entre filhos, sobrinhos e netos, para o treinamento. “Eu aprendi muita coisa hoje. Além de saber como devemos fazer em uma situação de emergência, aprendemos o que pode ser feito para prevenir e diminuir os estragos causados pela chuva. Além de passar um sábado diferente, como se tudo fosse uma grande brincadeira”, contou.
Em Recife, 40 famílias do Córrego do Sargento, na Linha do Tiro, foram treinadas. Na capital pernambucana, uma pequena falha foi constada: nem todos os números de telefonia celular cadastrados receberam torpedo informando da ação. Moradores também aproveitaram para cobrar providências das autoridades, para que sejam feitas obras no córrego que corta a comunidade, evitando o transbordamento. Mesmo assim, a população participou, e o treinamento foi realizado com sucesso.
Em Salvador, segundo informou a Defesa Civil de Salvador, o simulado ocorreu sem problemas e sob sol. As 50 famílias do Bosque Real foram levadas para a Escola Municipal Novo Marotinho, onde receberam almoço após o dia de operações.
Fonte: Uol

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Simulados de desastres terão últimos detalhes definidos nesta sexta-feira


A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacionalcoordena, nesta sexta-feira (27), as reuniões de finalização dos preparativos para os simulados de desastres que serão realizados no sábado (28), em comunidades dos municípios de Maceió (AL), Recife (PE) e Salvador (BA). A checagem dos detalhes será feita por técnicos da Sedec e membros das Coordenadorias Estaduais e Municipais de Defesa Civil envolvidas no simulado.

O evento ocorrerá de forma simultânea, entre 8h e 12h, e tem o objetivo de capacitar as comunidades residentes em áreas de risco para atuar preventivamente em situação de desastre, além de consolidar procedimentos e conteúdos para a criação de um sistema permanente de monitoramento, alerta e alarme.

“Treinar a comunidade é um papel fundamental a ser exercido, e temos de fazer isso usando a educação como ferramenta, já que a cultura brasileira tende a esperar os desastres acontecerem para depois se mobilizar”, explica o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana. Segundo ele, é necessário inverter essa lógica, “porque não se faz defesa civil somente com ações de operadores e de técnicos. Os três níveis de governo têm de participar, assim como os acadêmicos e a população como um todo”.

Humberto Viana explica ainda que o mais importante em um desastre é salvar vidas e que o preparo da população, por meio de treinamentos, é fundamental no processo. “Com o fenômeno da mudança climática e, consequentemente a isso, com os episódios climáticos que vão acontecer, o melhor caminho é nos prepararmos para enfrentá-los em qualquer lugar do país”.

Etapas

A ação nas três capitais nordestinas atingirá cerca de 200 pessoas em cada cidade e será organizada em quatro etapas. A primeira se dará por meio do alerta emitido, aos órgãos estaduais e municipais de defesa civil, pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Sedec. O sinal apontará a ocorrência de fortes chuvas, com riscos de deslizamentos de terras nas referidas comunidades.

A segunda etapa envolverá diretamente as defesas civis locais, que irão disparar o alarme aos moradores das áreas vulneráveis, via SMS, carros de som e líderes comunitários.

O terceiro passo será caracterizado pela evacuação das comunidades: por meio de rotas de fuga, devidamente traçadas pelas defesas civis, os moradores deixarão suas casas em direção a pontos específicos, de onde serão levados, por ônibus, a abrigos.

Por fim, uma vez abrigados, passarão por cadastramento e receberão orientações para uma melhor convivência nestes espaços.

Além de treinar as comunidades, segundo a Sedec, permitirão avaliar o preparo das coordenadorias estaduais e municipais, o grau de envolvimento da população em situações de riscos de desastres e a eficiência dos sistemas de cadastramento.

O evento conta com o apoio logístico e técnico das Coordenadorias Estaduais e Municipais de Defesa Civil de Alagoas, Bahia e Pernambuco e do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina (Ceped/UFSC).

Terá ainda a participação da polícia militar, corpo de bombeiros, guardas de trânsito, sociedades civis organizada (Núcleos Comunitários de Defesa Civil – Nudec) e integrantes das coordenadorias de várias regiões do Nordeste.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Secretário reconhece problemas na gestão da defesa civil brasileira

secretário nacional de Defesa Civil, coronel Humberto Viana, afirmou há pouco que existe um distanciamento entre União, estados e municípios na gestão do setor. Ele participa de audiência pública da comissão especial da Câmara que analisa medidas preventivas para catástrofes climáticas.

Segundo o secretário, recentes mudanças na legislação que rege a atividade também têm causado problemas. Exemplo disso, citou, foi a determinação de que quando o município precisar de recursos deverá se dirigir à esfera estadual, que libera as verbas. Ele disse que isso aumenta a burocracia, pois impõe a necessidade de ir ao local para verificar se realmente os recursos são necessários.

Viana defendeu ainda que seja criada a carreira de técnicos de Defesa Civil para que não se perca a memória do trabalho a cada vez que o poder político é mudado.

Centro nacional
O secretário lembrou que, para facilitar a atuação da Defesa Civil, está sendo criado pelo governo um centro nacional de prevenção de desastres. A intenção é que se possa prever – com antecedência de duas a seis horas – eventos naturais que possam causar transtornos à população de todo o País.

O relator da comissão, deputado Glauber Braga (PSB-RJ), afirmou que a União tem papel fundamental na estruturação de um sistema de prevenção de desastres. Ele destacou que hoje só se atua na recuperação do que é perdido, mas é preciso evitar os desastres. O parlamentar acrescentou que há organizações internacionais que oferecem recursos para a realização de obras de prevenção de acidentes que podem ajudar o País a superar a situação atual.

A audiência ocorre no plenário 13

Participação da população nas simulações de desastres naturais é fundamental, avalia secretário


Brasília – Minimizar os estragos e prejuízos causados por desastres naturais só é possível com a ajuda da população. Sabendo disso – e da tendência da população de esperar que os desastres aconteçam para, então, se mobilizar – a Secretaria Nacional de Defesa Civil iniciará, na manhã do próximo sábado (28), uma simulação de como as pessoas devem agir em caso de tragédias naturais. As simulações serão feitas em localidades onde é comum a ocorrência desses eventos.
A primeira delas ocorrerá nas comunidades de Vale do Reginaldo, em Maceió (AL); Sargento, em Recife (PE); e no Loteamento Bosque Real, em Salvador (BA). Mas a Defesa Civil não pretende limitar as ações às localidades de risco.
“Com o fenômeno da mudança climática e, consequentemente a isso, com os episódios climáticos que vão acontecer, o melhor caminho é nos prepararmos para enfrentá-los em qualquer lugar do país. Num primeiro momento vamos centrar nossos esforços nas localidades onde esses eventos são recorrentes. Mas como se trata de fenômenos que nem sempre avisam quando e onde vão acontecer, pretendemos expandir as simulações a outras localidades”, disse à Agência Brasil o secretário Nacional da Defesa Civil, coronel Humberto Viana.
O objetivo principal da secretaria é capacitar a comunidade residente para atuar tanto preventivamente, em situações de desastres, como na consolidação de procedimentos e conteúdos “para a criação de um sistema permanente de monitoramento, alerta e alarme”.
De acordo com o coronel Viana, há um grande conjunto de experiências no mundo que ajudaram a formatar a experiência brasileira. “Mas as que mais nos chamaram a atenção foram as experiências japonesas, australianas, canadenses e norte-americanas que, além de terem mais bagagem, trabalham a partir de centros, como será o nosso caso, com o Cenad [Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres]”, explicou.
“Treinar a comunidade é um papel fundamental a ser exercido, e temos de fazer isso usando a educação como ferramenta, já que a cultura brasileira tende a esperar os desastres acontecerem para depois se mobilizar”, disse. “Temos de inverter isso porque não se faz defesa civil somente com ações de operadores e de técnicos. Os três níveis de governo têm de participar, assim como os acadêmicos e a população como um todo”, argumenta.
Tendo por base a experiência em Angra dos Reis, onde pouco mais de 1% da população costuma participar das simulações de acidentes nucleares, o secretário está atento à necessidade de fazer um trabalho de esclarecimento mais eficiente com os cidadãos que residem nessas localidades.
“São necessários muitos treinamentos e muita capacitação. Vamos identificar quem são as lideranças comunitárias para nos ajudar na empreitada. Apesar das dificuldades naturais desse tipo de mobilização, acredito que a comunidade saberá avaliar riscos e nos ajudará”, acrescentou.
Em um primeiro momento da simulação prevista para o dia 28, será emitido um alerta, pelo Cenad, aos órgãos estaduais e municipais de defesa civil, informando da ocorrência de fortes chuvas, com riscos de deslizamentos de terras. Em seguida, as defesas civis locais irão disparar o alarme aos moradores das áreas vulneráveis, via SMS (mensagem de texto para celular), carros de som e líderes comunitários.
O terceiro passo será a evacuação das comunidades, usando rotas de fuga traçadas pelas defesas civis. Os moradores deixarão suas casas em direção a pontos específicos, de onde serão levados, de ônibus, a abrigos. Depois de abrigadas, as pessoas passarão por cadastramento e receberão orientações visando a uma melhor convivência nesses espaços.
“Essas simulações nos darão condições de avaliar o preparo das coordenadorias estaduais e municipais, o grau de envolvimento da população em situações de riscos de desastres e a eficiência dos sistemas de cadastramento”, acrescentou o secretário.
“É claro que o ideal é chegarmos a um índice de óbito zero [nas catástrofes decorrentes de eventos climáticos], mas temos plena clareza de que isso não e possível porque não dá para criar obstáculos para a natureza”, completou.
Viana pretende avançar nos trabalhos até outubro e novembro, “para chegar na época de chuva, em dezembro, com maior capacidade de previsão e em condições de atuar da forma mais eficiente possível”. A ação chegará a cerca de 200 pessoas em cada município.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Defesa Civil deve centralizar trabalho em catástrofes, diz secretário


O secretário nacional de Defesa Civil, coronel Humberto Viana, defendeu há pouco que a instituição tenha prerrogativas para centralizar o trabalho nas situações de catástrofes. Ele afirmou que a Defesa Civil, por estar presente no local dos acidentes, pode avaliar qual o momento ideal da mobilização de cada ministério.

Viana deu como exemplo a situação do espaço aéreo nos deslizamentos de terra ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro, no início do ano. “O controle foi feito pela Guarda Nacional, quando o correto seria que tivesse sido assumido pela Aeronáutica”, destacou.

O secretário participou de audiência pública, já encerrada no plenário 13, da comissão especial para prevenção de catástrofes climáticas.


Fonte: Correio do Brasil

Integração Nacional apresenta propostas para catástrofes na Câmara dos Deputados

Brasília – Neste momento, o secretário Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração nacional, Humberto Viana reúne-se com a comissão especial destinada a apresentar propostas em relação às medidas preventivas e saneadoras diante de catástrofes climáticas. A reunião acontece no Plenário da Câmara dos Deputados e está sendo transmitida ao vivo pelo site da Câmara.

Clique aqui para assistir 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Simulados de preparação para desastres acontecem no próximo sábado

Brasília – Os Estados de Alagoas, Bahia e Pernambuco serão palco no próximo sábado (28/05) dos primeiros exercícios simulados de preparação para desastres promovidos pelo Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec).

O treinamento, que será realizado de forma simultânea nas comunidades do Sargento, em Recife (PE), Vale do Reginaldo, em Maceió (AL) e Loteamento Bosque Real, em Salvador (BA), consistirá de quatro etapas distintas, entre 8h e 12h da manhã, e envolverá cerca de 200 pessoas em cada uma das localidades. 

A série de situações será iniciada com um alerta de chuvas fortes emitido pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), da Sedec, para os órgãos estaduais e municipais de defesa civil, que acionarão os alarmes nas “áreas vulneráveis”, por meio de carros de som, SMS e líderes comunitários.

O passo seguinte será a evacuação das localidades, com a retirada dos moradores pelas rotas de fuga previamente traçadas pelas respectivas defesas civis. Já nos abrigos os participantes do treinamento passam pela última fase do simulado, que são o cadastramento e as orientações para uma boa convivência no ambiente coletivo.

O que se pretende com o simulado, além de capacitar os residentes em áreas de risco, é consolidar procedimentos e conteúdos para a criação de um sistema permanente de monitoramento, alertas e alarmes para as situações de riscos e desastres.

Participarão do exercício membros da polícia militar, do corpo de bombeiros, guardas de trânsito e sociedade civil organizada (Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs). 

O apoio logístico e técnico será dado pelas Coordenadorias Estaduais e Municipais de Defesa Civil de Alagoas, Bahia e Pernambuco e pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina (Ceped/UFSC).

DEFESA CIVIL: Órgão da ONU para prevenção deve ser instalado no Rio


Brasília - O governo brasileiro pediu ajuda à Organização das Nações Unidas (ONU) na tentativa de reduzir tragédias provocadas por enchentes e trazer ao país experiências bem-sucedidas no exterior.
Um escritório da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (ISDR, na sigla em inglês), braço da organização que trata da prevenção aos desastres naturais, deve ser instalado no Rio de Janeiro em agosto. Uma das razões da escolha da cidade foi a visibilidade do município em eventos como o Rio+20, no ano que vem, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
"Se acontecer um evento de proporções desastrosas seis meses antes, acabou o evento. A imagem da cidade e a vinda dos turistas ficam comprometidas", disse o ministro Milton Rondó, que lidera as negociações no Itamaraty para a vinda da ISDR.
O órgão da ONU tem entre suas atribuições "mobilizar compromissos políticos e financeiros" para a redução do risco de desastres.
Na semana passada, Rondó participou de reunião com a diretora mundial da ISDR, Margareta Wahlstrom, que deve vir ao Brasil para inaugurar o escritório.
O governo apresentou o pleito há alguns anos, mas vem intensificando o lobby para a vinda do órgão. No ano passado, o Brasil fez sua primeira doação, de US$ 600 mil, e pretende repeti-la.
Para Airton Bodstein, a presença da ISDR é uma forma de pressionar as autoridades a fazer um trabalho melhor na prevenção de desastres. "As ações estão muito dispersas: a gestão de águas está no Meio Ambiente, a Defesa Civil no Ministério da Integração, os satélites na Ciência e Tecnologia", diz o especialista em Defesa e segurança Civil da Universidade Federal Fluminense.
Com sede em Genebra, a ISDR tem sete escritórios regionais-no continente americano, está no Panamá. O escritório do Rio cuidará das demandas nacionais.
"Ter essas pessoas próximas vai fazer diferença, e a curto prazo", afirma Rafael Schadeck, diretor do departamento de minimização de desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Com informações da Folha de S. Paulo

sábado, 21 de maio de 2011

Secretário Nacional de Defesa Civil defende levar tema para sala de aula


Niterói (RJ) - Discutir dentro da escola ações de prevenção em casos de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos. Foi o que sugeriu o secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, durante o “I Seminário do Mestrado em Defesa e Proteção Civil”, realizado nesta sexta-feira (20/05), na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ). 
Segundo Viana, aulas de Defesa Civil no Ensino Médio e Fundamental teriam como objetivo inverter a lógica para que o foco seja a prevenção e não apenas a reconstrução. “A prevenção e a redução de riscos e desastres passam necessariamente por uma discussão nacional e precisamos debater esses assuntos em todos os setores. Acredito que este seja o momento certo para isso”, disse Viana.

O secretário destacou ainda a grande participação do voluntariado brasileiro e a necessidade de capacitação e treinamento desses profissionais, além da inclusão desse setor nas discussões e debates que estão acontecendo em todo o país. “Defesa Civil não se faz com ações individualizadas, é preciso que se tenha o envolvimento e a participação de todos”, acrescentou Viana.

O evento foi uma iniciativa dos alunos do curso de mestrado da UFF e contou também com a presença da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC), deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ), acadêmicos e profissionais de Defesa Civil.

Desastres e Soluções - Ontem (19/05), em visita ao município de Itaperuna (RJ), Humberto participou do “Seminário Estado do Rio de Janeiro – Desastres e Soluções”. Na ocasião, foi apresentado, pela Comissão de Defesa Civil da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o Programa de Audiências Públicas nas oito mesorregiões do Estado.

O documento apresenta um diagnóstico situacional das ameaças de desastres, as vulnerabilidades da área e as possíveis soluções para o problema local. Autoridades federais, estaduais, municipais e a população local discutiram propostas para ações preventivas e de mitigação para evitar ou minimizar tragédias decorrentes de desastres na região.

“Precisamos pensar em cidades seguras e temos condições para ter isso. Para isso, é necessário fazer obras estruturantes, trabalhar com mapeamento das áreas de risco, envolver a sociedade e buscar novos orçamentos entre outras ações”, afirmou Humberto.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sistema de alerta de desastres naturais pode reduzir em 50% as mortes em cinco anos, diz secretário


O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (Seped/MCT), Carlos Afonso Nobre, disse nesta quinta-feira (19) que o sistema de monitoramento e alerta de desastres naturais pode reduzir em 50% as mortes em cinco anos. A afirmação foi feita durante a 76ª reunião da Câmara Técnica de Ciência e Tecnologia (CTCT) do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), em Brasília.

Também estiveram presentes o presidente da CTCT, Sanderson Leitão, e representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e dos ministérios da Saúde (MS), do Meio Ambiente (MMA) e da Integração (MI).

Carlos Afonso Nobre apresentou a proposta do sistema, previsto para funcionar plenamente em quatro anos. De acordo com ele, as mudanças climáticas e o uso da terra são as principais causas do aumento do número de ocorrências.

Pesquisas apontam que inundações e deslizamentos são responsáveis por 69% dos desastres. As ocorrências se concentram na região Sudeste do País devido à incidência de serras, encostas e concentração populacional. Nobre diz que a capacidade brasileira de previsão e observação meteorológica avançou nos últimos anos, mas ainda há a necessidade de converter alertas meteorológicos em alertas de desastres.

Para o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCT, induzir a ocupação ordenada dos espaços urbanos e planejar as bacias hidrográficas de forma integrada são ações necessárias para prevenir as catástrofes.

Em sua participação, o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Eduardo Assad, disse que sua secretaria começou a funcionar em conjunto com o departamento de recursos hídricos de seu ministério. Segundo ele, é fundamental associar água e clima e essa é uma das prioridades da pasta.

Na reunião do CTCT foram discutidas ainda ações para melhoria de tecnologias de monitoramento e tratamento de água para abastecimento e eliminação de contaminantes e poluentes emergentes.

CNRH

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos desenvolve atividades desde junho de 1998, ocupando a instância mais alta na hierarquia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, instituído pela Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. É um colegiado que desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água sendo, assim, um dos grandes responsáveis pela implementação da gestão dos recursos hídricos no País. Por articular a integração das políticas públicas no Brasil é reconhecido pela sociedade como orientador para um diálogo transparente no processo de decisões no campo da legislação de recursos hídricos.

Sistema de alerta de desastres naturais pode reduzir em 50% as mortes em cinco anos, diz secretário


O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (Seped/MCT), Carlos Afonso Nobre, disse nesta quinta-feira (19) que o sistema de monitoramento e alerta de desastres naturais pode reduzir em 50% as mortes em cinco anos. A afirmação foi feita durante a 76ª reunião da Câmara Técnica de Ciência e Tecnologia (CTCT) do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), em Brasília.

Também estiveram presentes o presidente da CTCT, Sanderson Leitão, e representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e dos ministérios da Saúde (MS), do Meio Ambiente (MMA) e da Integração (MI).

Carlos Afonso Nobre apresentou a proposta do sistema, previsto para funcionar plenamente em quatro anos. De acordo com ele, as mudanças climáticas e o uso da terra são as principais causas do aumento do número de ocorrências.

Pesquisas apontam que inundações e deslizamentos são responsáveis por 69% dos desastres. As ocorrências se concentram na região Sudeste do País devido à incidência de serras, encostas e concentração populacional. Nobre diz que a capacidade brasileira de previsão e observação meteorológica avançou nos últimos anos, mas ainda há a necessidade de converter alertas meteorológicos em alertas de desastres.

Para o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCT, induzir a ocupação ordenada dos espaços urbanos e planejar as bacias hidrográficas de forma integrada são ações necessárias para prevenir as catástrofes.

Em sua participação, o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Eduardo Assad, disse que sua secretaria começou a funcionar em conjunto com o departamento de recursos hídricos de seu ministério. Segundo ele, é fundamental associar água e clima e essa é uma das prioridades da pasta.

Na reunião do CTCT foram discutidas ainda ações para melhoria de tecnologias de monitoramento e tratamento de água para abastecimento e eliminação de contaminantes e poluentes emergentes.

CNRH

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos desenvolve atividades desde junho de 1998, ocupando a instância mais alta na hierarquia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, instituído pela Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. É um colegiado que desenvolve regras de mediação entre os diversos usuários da água sendo, assim, um dos grandes responsáveis pela implementação da gestão dos recursos hídricos no País. Por articular a integração das políticas públicas no Brasil é reconhecido pela sociedade como orientador para um diálogo transparente no processo de decisões no campo da legislação de recursos hídricos.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Saiba como as prefeituras municipais podem solicitar apoio da Secretaria Nacional de Defesa Civil


Com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas municipais e prestar informações claras e objetivas sobre aspectos referentes à atuação da Defesa Civil, o Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), elaborou uma série de perguntas e respostas voltadas especialmente para a gestão municipal. Confira!
1 - Que tipo de ajuda as prefeituras municipais podem obter da Secretaria Nacional de Defesa Civil ?
A secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) apoiará, de forma complementar, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. A atuação da defesa civil tem o objetivo de minimizar desastres e compreende ações de prevenção, de preparação para emergências, de resposta aos desastres e de reconstrução. É uma ação multissetorial e nos três níveis de governo – federal, estadual e municipal - com ampla participação da comunidade.
2 - Quais são os critérios para receber apoio da Defesa Civil Nacional?
É necessário que o Ente (Estados, Distrito Federal e Municípios) tenha a Situação de Emergência (SE) ou o Estado de Calamidade Pública (ECP) reconhecidos pela Sedec. O reconhecimento previsto é feito mediante requerimento do Ente atingido pelo desastre. Após avaliação das informações apresentadas no requerimento, será reconhecido, por meio de portaria, a SE ou ECP, desde que a situação o justifique e que tenham sido cumpridos os requisitos estabelecidos na Lei 12340 de 1 de dezembro de 2010 e no Decreto 7257 de 4 de agosto de 2010.
3 - Quando devo acionar a Defesa Civil Nacional?
Quando a capacidade municipal estiver comprovadamente afetada, o Município poderá solicitar o reconhecimento da SE ou ECP. O requerimento deverá ser realizado diretamente ao Ministério da Integração Nacional devendo ser instruído com ato do respectivo ente federado que decretou a SE ou o ECP.
4 - Como devo elaborar um processo (pleito)?
No caso de ações preventivas, onde se enquadram as transferências voluntárias, realizadas exclusivamente via Portal de Convênios, deve-se encaminhar as propostas para análise no próprio sistema. Para tanto, é necessário o preenchimento de todos os campos da proposta. Para as transferências obrigatórias é indispensável o reconhecimento da SE ou ECP pela Sedec. O prazo para solicitação de reconhecimento é de 10 dias após o desastre e para solicitação de recursos é de 30 dias. Nos casos de ações de reconstrução, é necessária a apresentação do Plano de Trabalho. Para ações de socorro, assistência e restabelecimento o recurso pode ser solicitado via oficio.
5 - Que tipos de documentos devo apresentar?
Para o reconhecimento, o ente afetado deve apresentar o decreto de SE ou ECP, bem como o respectivo ofício e o documento informativo contendo as seguintes informações:
I - tipo do desastre, de acordo com a codificação de desastres, ameaças e riscos, definida pelo Ministério da Integração Nacional;
II - data e local do desastre;
III - descrição da área afetada, das causas e dos efeitos do desastre;
IV - estimativa de danos humanos, materiais, ambientais e serviços essenciais prejudicados;
V - declaração das medidas e ações em curso, capacidade de atuação e recursos humanos, materiais, institucionais e financeiros empregados pelo respectivo ente federado para o restabelecimento da normalidade; e
VI - outras informações disponíveis acerca do desastre e seus efeitos.
6 - Como as propostas solicitadas à Defesa Civil são analisadas?
A Sedec analisa as propostas enviadas com sucesso, caracterizadas como: “proposta em análise” pelo portal de convênios: www.convenios.gov.br. Essas propostas serão analisadas, observando se estão relacionadas com a atuação típica de defesa civil, conforme pertinência técnica. Considera-se ainda a disponibilidade orçamentária e financeira específica para o atendimento, levando em conta a natureza da despesa e a finalidade do objeto analisado. A equipe técnica da Sedec faz o exame dos pleitos relacionados às ações e aos projetos de obras e serviços de engenharia para prevenção, preparação e reconstrução. Nas análises das propostas, julga-se então se a ação é de defesa civil e analisam-se também os métodos construtivos, custos, prazos de execução e valor de contrapartida, verificando ainda se as informações prestadas pelo Estado ou Municípios estão adequadas ao projeto a ser executado.
7 - Como posso acompanhar o processo?
O ente municipal deve ficar atento a execução do objeto seguindo as especificações acordadas no plano de trabalho aprovado. Deve verificar ainda a vigência do convênio, lembrando que todo objeto pactuado deve ser executado dentro dessa vigência. Caso seja necessária prorrogação do prazo, o ente deverá fazê-la junto a Sedec, por meio de oficio e justificativa técnica, com 30 dias de antecedência do término do convênio.
8 - Que tipo de ajuda humanitária a Defesa Civil Nacional oferece?
A assistência humanitária é composta por vários princípios dentre eles o atendimento emergencial com produtos como: cestas de alimentos, kits de abrigamentos e outros materiais para atuação emergencial. A preocupação é atender o mais breve possível as comunidades em suas necessidades básicas. Para isso, a Sedec tem estoques estratégicos para pronto consumo em todas as regiões do Brasil. É necessário informar o tipo de desastre e quais as vulnerabilidades causadas à comunidade no intuído de avaliarmos o melhor atendimento.
9 - Como posso capacitar a Defesa Civil local?
A Sedec desenvolve programas de capacitação para todo país. O município deverá entrar em contato a Sedec, por meio de ofício, e solicitar sua participação de acordo com a agenda de capacitação. Os cursos disponíveis podem ser acessados no site: www.defesacivil.gov.br

10 - Como posso colaborar com a Defesa Civil Nacional?
A Defesa Civil Municipal teve atuar prioritariamente na prevenção e na preparação; e também em ações assistenciais, recuperativas e de socorro visando restabelecer a normalidade social da população atingida por um desastre. É fundamental que a Defesa Civil local trabalhe no mapeamento dos riscos. .

Defesa Civil Nacional participa de evento em Genebra


Brasília - O Brasil está pronto para trocar experiências e aprender com as ações de proteção civil internacional. Quem afirma é o diretor do Departamento de Minimização de Desastres, Rafael Schadeck, que representou a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) na III Plataforma Global para Redução de Riscos e Desastres, realizada em Genebra, na Suíça, entre 8 e 13 de maio.
O tema deste ano foi: “Investir hoje por um amanhã mais seguro – aumentando o suporte às ações locais”. Participaram delegados de 168 países, além de representantes de organizações intergovernamentais, ONGs, setor privado, academia e sociedade civil.
“Este é, reconhecidamente, o evento mais importante a nível mundial que trata de redução de riscos de desastres, e a presença do Ministério da Integração possibilitou a inserção do país em fóruns de discussões que tratam de problemas similares aos encontrados no Brasil”, afirma Rafael Schadeck. 
Algumas das experiências já serão testadas nos simulados de preparação para desastres realizados pela Sedec, que ocorrerão no dia 28 de maio, de 8h às 12h, envolvendo, simultaneamente, comunidades de Maceió (AL), Recife (PE) e Salvador (BA).
Ação em conjunto - O evento em Genebra possibilitou discussões sobre os rumos e estratégias a serem adotados pelos governos. “Isso reflete diretamente nas políticas e nos investimentos que serão implementados nos próximos anos. É uma boa oportunidade para aumentar a nossa visibilidade e abrir portas para o desenvolvimento de ações com outros países e com os órgãos das Nações Unidas, proporcionando ganho de conhecimento técnico e criando possibilidades de investimentos em projetos no país”, ressalta Schadeck.
Dentre os principais resultados obtidos durante a conferência, destacam-se o planejamento dos próximos passos para a implantação do escritório da ONU no Estado do Rio de Janeiro e a realização da reunião dos países de língua portuguesa para criação de uma comissão reconhecida pela ONU, com Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal.
A Plataforma Global é um fórum bienal de troca de informações, conhecimento e construção de parcerias entre nações e instituições. O objetivo é melhorar as ações relacionadas à redução do risco por meio de uma eficiente rede de comunicação e coordenação.

Secretaria Nacional de Defesa Civil realiza primeiros simulados para situação de desastres


Civil (Sedec), realizará, pela primeira vez, simulados de preparação para desastres. O treinamento será no dia 28 de maio, de 8h às 12h, e envolverá as comunidades Vale do Reginaldo, em Maceió (AL); Sargento, em Recife (PE), e Loteamento Bosque Real, em Salvador (BA).
O evento ocorrerá de forma simultânea nos três municípios e tem o objetivo de capacitar a comunidade residente em áreas de risco para atuar preventivamente em situação de desastre, além de consolidar procedimentos e conteúdos para a criação de um sistema permanente de monitoramento, alerta e alarme.
A ação atingirá cerca de 200 pessoas em cada cidade e será organizada em quatro etapas. A primeira se dará por meio do alerta emitido, aos órgãos estaduais e municipais de defesa civil, pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) da Sedec. O sinal apontará a ocorrência de fortes chuvas, com riscos de deslizamentos de terras nas referidas comunidades.
A segunda etapa envolverá diretamente as defesas civis locais, que irão disparar o alarme aos moradores das áreas vulneráveis, via SMS, carros de som e líderes comunitários.
O terceiro passo será caracterizado pela evacuação das comunidades: por meio de rotas de fuga, devidamente traçadas pelas defesas civis, os moradores deixarão suas casas em direção a pontos específicos, de onde serão levados, por ônibus, a abrigos.
Por fim, uma vez abrigados, passarão por cadastramento e receberão orientações para uma melhor convivência nestes espaços.
Além de treinar as comunidades, os simulados permitirão, portanto, avaliar o preparo das coordenadorias estaduais e municipais, o grau de envolvimento da população em situações de riscos de desastres e a eficiência dos sistemas de cadastramento.
O evento conta com o apoio logístico e técnico das Coordenadorias Estaduais e Municipais de Defesa Civil de Alagoas, Bahia e Pernambuco e do Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina (CEPED/UFSC). Terá ainda a participação da polícia militar, corpo de bombeiros, guardas de trânsito, sociedades civis organizada (Núcleos Comunitários de Defesa Civil – Nudec) e integrantes das coordenadorias de várias regiões do Nordeste.

Aprovado cronograma de trabalho para discussão da Defesa Civil


Paola Lima

Matéria publicada dia 18.05.2011
A Comissão Temporária para Alterações no Sistema Nacional de Defesa Civil realizou nesta quarta-feira (18) sua primeira reunião e aprovou seu cronograma de trabalho. O objetivo dos senadores é elaborar proposta de criação de uma Força Nacional de Defesa Civil, com atenção especial aos estados onde recentemente ocorreram tragédias de grandes proporções, como Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro.

O relator da comissão, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), propôs um plano de trabalho que inclui audiências públicas; visitas aos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco e Mato Grosso do Sul para conhecer problemas específicos e soluções regionais; e debates com representantes de países considerados bons exemplos na área, como Japão, Chile, Austrália, Espanha e Estados Unidos. Para o senador, investir em prevenção é menos oneroso do que pagar pela reconstrução de áreas atingidas por calamidades.

- Esta comissão tem o compromisso de ajudar no trabalho de prevenção pelo país. Precisamos encontrar saídas para a Defesa Civil do Brasil e nossa proposta pode originar até alterações na legislação atual, já que estamos no Congresso Nacional - argumentou o relator.

Presidente da comissão, o senador Jorge Viana (PT-AC) avisou que pretende cumprir o prazo regimental de 90 dias de funcionamento da comissão, concluindo os trabalhos até agosto deste ano. A próxima reunião está prevista para terça-feira (24). As datas das demais atividades da comissão ainda serão confirmadas pelo presidente.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Defesa Civil Coordena Operação de Demolição do Mané Garrincha com Segurança


Apesar de não ter ocorrido à implosão da Arquibancada no Estádio Mane Garrincha no último domingo (15/05), os agentes da Defesa Civil e voluntários executaram a operação com sucesso. Por motivo de segurança, foi feita a evacuação e o isolamento na área, assumindo sempre, o compromisso com a segurança global da população e a proteção do meio ambiente. 

Mané Garrincha será derrubado por máquinas


Candidata a ser sede da abertura para a Copa do Mundo de 2014, Brasília vive um momento favorável com o atraso das obras em São Paulo. No entanto, no último domingo, a falha na implosão da antiga arquibancada coberta do Estádio Mané Garrincha levantou dúvidas sobre um possível atraso no cronograma planejado anteriormente. Ontem, o Consórcio Brasília 2014, responsável pela obra, esclareceu que nada foi alterado no projeto, apesar do fracasso na demolição no fim de semana.

Ontem, a equipe de implosão voltou ao local para uma vistoria e destacou que, em  parte da estrutura, já é possível dar continuidade ao processo de demolição da arquibancada por meio da demolição mecânica, ou seja, com equipamentos como escavadeiras e tratores.

Procurado pela reportagem, o Consórcio só se manisfetou em nota oficial e esclareceu que analisa procedimentos complementares para continuar a demolição da estrutura. Uma terceira implosão não foi descartada. “Foi constatado que houve interrupção na linha de acionamento (cordel detonante) dos explosivos. Apenas parte deles foi detonada”, explicou a empresa.

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Criada equipe multidisciplinar para preparação, prevenção e resposta a emergências no DF


A Secretaria de Estado de Defesa Civil do Distrito Federal – SEDEC em parceria com o Instituto Nacional de Criminalística – INC/DPF criou uma equipe multidisciplinar com o intuito de aprimorar as atividades de preparação, prevenção e resposta a emergências que envolvam riscos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares – QBRN no Distrito Federal.
O desenvolvimento de atividades de capacitação de recursos humanos e o aperfeiçoamento da estrutura na área de defesa QBRN na Capital Federal faz-se necessário não somente por ser o centro político do país, mas também porque o Brasil vem despontando cada vez mais no cenário internacional, participando ativamente de decisões que impactam em diversas nações.
Outro fato relevante a ser considerado é que o Brasil será a sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, eventos que contam com a participação de diversos países e são acompanhados por todo o mundo, sendo necessário que os Órgãos Federais, Distritais, Estaduais e Municipais estejam preparados para aturem de forma integrada em qualquer tipo de emergência.

Curso Básico de Capacitação em Defesa Civil


A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, por meio da Gerência de Capacitação promoveu, de 9 a 13 de maio, o treinamento dos novos servidores, com duração de 20 horas/aula. Este treinamento teve como objetivo proporcionar aos servidores uma metodologia de ensino interativa, preparando-os para em tempos de normalidade, para o desempenho de ações na anormalidade.
O treinamento contou com as seguintes atividades: acolhimento e sensibilização, apresentação dos aspectos gerais de defesa civil, introdução ao estudo de riscos, as ocorrências, órgãos de resposta, as vistorias técnicas em defesa civil, o poder de polícia e a defesa civil, além de atividade prática.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Seca já começa a dar sinais e Distrito Federal está há 34 dias sem chuvas

A tão temida seca parece ter chegado. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não chove no Distrito Federal desde 11 de abril. Normalmente, o índice pluviométrico esperado para o mês de maio é de 39 milímetros, mas até agora não choveu nada. “Pode chover nesse período, que vai de maio, quando o inverno se aproxima, até meados de setembro, mas não é algo esperado” afirma o meteorologista do Inmet Manoel Rangel, que tem 27 anos de experiência na profissão.

Os termômetros devem registrar média máxima de 26ºC e mínima de 15ºC durante este mês. Na madrugada do último dia 12, os termômetros marcaram 13,6ºC. De acordo com os registros oficiais do Inmet, foi a temperatura mais baixa do ano. “O frio é uma característica do inverno. Ele é provocado pela passagem das massas de origens polares, que são frias e secas”, esclarece Manoel Rangel. A umidade relativa do ar deve baixar para 27% ainda em maio, já tendo sido registrados 32% no último dia 11.

Os atletas Renan Matheus Telhado, Gabriel Teixeira, Caio Vinícius Andrade e Lucas Silva mudaram os hábitos há algumas semanas. Os jovens passaram a beber mais água durante os treinos da equipe juvenil do Legião Futebol Clube. “Fica complicado treinar, a garganta fica seca e a gente se cansa bem mais rápido. Mas tenho me hidratado mais para compensar a secura”, diz Renan Matheus. O mesmo hábito dos atletas foi adotado pela dona de casa Fabiana Kalil, que caminha a cada dois dias no Parque da Cidade. “Bebo bastante água de coco. Esse é o meu segredo” afirma.

A médica-alergista Marta Guidacci conta que sangramento nasal, mal-estar, tontura, pele seca, olhos vermelhos, boca seca e lábios rachados são sintomas comuns nessas condições climáticas, o que pode resultar em desmaios e em altos níveis de desidratação. A solução é ingerir bastante líquido, como sucos e água. Outra estratégia para se livrar dos problemas causados pela baixa umidade do ar é evitar banhos demorados e quentes, pois eles ressecam a pele.

De acordo com a especialista, o uso de umidificadores pode atrapalhar. Não há evidências científicas de que o uso desse tipo de equipamento — incluindo vaporizadores — para elevar a umidade do ar tenham efeitos positivos na fisiologia respiratória. O ar úmido e quente é favorável à proliferação de micro-organismos como fungos, bactérias e ácaros. “Não é recomendado usar umidificadores nem bacias de água e toalhas molhadas. Devemos umidificar o nosso corpo, e não o ambiente externo” explica Marta Guidacci.

Aqueles com problemas respiratórios devem tomar ainda mais cuidado, pois nesta época do ano geralmente as noites são frias e os dias, quentes. Essa alteração brusca de temperatura propicia infecções virais, que podem complicar com doenças bacterianas como amigdalites, sinusites, otites e até meningites. As infecções virais e bacterianas podem precipitar crise de asma e piora da rinite alérgica. A designer Fernanda Bergamaschi, que tem sinusite e bronquite, faz exercícios normalmente, mas prefere ambientes cobertos e sempre usa roupas leves durante prática de esportes. “Já tive sangramento nasal em anos anteriores, mas atualmente não sofro mais como esse problema” afirma.

Fique atento
Veja algumas recomendações para o período da seca

» Ingerir bastantes líquidos (água, sucos naturais e chás);
» Alimentação saudável rica em verduras, legumes e frutas;
» Hidratar a pele com cremes;
» Evitar banhos demorados e quentes;
» Usar filtros solares;
» Praticar esportes principalmente em áreas cobertas;
» Usar roupas adequadas ao clima.

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

IMPLOSÃO NO MANÉ GARRINCHA: parte dos preparativos para a Copa do Mundo em 2014


No próximo domingo, 15 de maio, às 15h30, a Defesa Civil do Distrito Federal coordenará a implosão (descalçamento a fogo) das arquibancadas do Estádio Mané Garrincha, devido à experiência destes últimos anos e ao exemplar procedimento na execução da operação, assumindo, sempre, o compromisso com a segurança global da população e a proteção do meio ambiente.
Os agentes e voluntários da Defesa Civil, bombeiros e policiais militares estarão responsáveis pela evacuação e isolamento da área para garantir a realização da operação de forma segura.
Adotando-se como centro da arquibancada a ser implodida, toda área em um raio de 350 metros (segurança máxima), deverá ser evacuada, incluindo os logradouros, vias e as seguintes edificações:
·        Ginásio de Esportes Nilson Nelson;
·        Todo complexo desportivo do DEFER, adjacências que se encontrem no raio de 350 metros da arquibancada a ser implodida.
Será estabelecido um Comando Unificado para a Operação com representantes das seguintes instituições: Secretaria de Estado de Defesa Civil, Subsecretaria de Operações de Segurança Pública - SSPDF, Polícia Militar do Distrito Federal, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Polícia Civil do Distrito Federal, Departamento de Trânsito do Distrito Federal e Consórcio Brasília 2014 (responsável pela implosão).
O posto de Comando, devidamente identificado, ficará localizado no estacionamento do Ginásio de Esportes Nilson Nelson, na lateral próxima ao Eixo Monumental, fora da Área do Perímetro de Segurança.
O sinal convencionado para a implosão será por meio do acionamento de sirene de alertas:
  • 1º Toque – 14 horas – Deslocamento das equipes de evacuação e isolamento para os locais designados e início dos trabalhos.
  • 2º Toque - às 15 horas – Conclusão dos trabalhos de evacuação, momento em que as equipes de evacuação se posicionam fora da área do perímetro de segurança, em pontos definidos pelos respectivos chefes dos quadrantes de isolamento;
  • 3º Toque – às 15h30min – momento da IMPLOSÃO.

Tempo frio chegou para ficar, garante Inmet

O tempo frio chegou para ficar no Distrito Federal, pelo menos é a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o meteorologista de plantão, Hamilton Carvalho, no mês de maio o índice de baixas temperaturas é mais frequente. "O mês de maio é aquele mês que começa a esfriar na cidade para a chegada do frio em junho e julho", comenta.

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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Início da estiagem pode provocar incêndios florestais

Ação humana é o principal fator desencadeador das queimadas na cidade
Número de incêndios aumenta durante o período de estiagem, que no Distrito Federal ocorre entre os meses de maio a setembroCom o período de seca se aproximando no Distrito Federal, aumentam os riscos de incêndios. Autoridades alertam que determinados materiais ou lixo que forem descartados nas matas podem ocasionar grandes incêndios. A vegetação predominante na capital é o cerrado, que na estiagem fica suscetível a queimadas. Para se ter uma ideia, em agosto do ano passado, o Corpo de Bombeiros registrava entre 14 e 19 focos de incêndio por dia no DF. Em 2009, no período de maio a novembro, foram registradas 1.887 ocorrências dessa natureza pela corporação.
 Segundo o gerente de fiscalização da Defesa Civil, major Gustavo Tarragô, a principal causa para o surgimento de grandes índices de incêndios no DF é a baixa umidade. Ele conta que o incidente ocorrido ano passado, no Parque Nacional, responsável por queimar vários hectares de vegetação, foi o maior e o mais grave nos últimos tempos. “Com a umidade muito baixa, a vegetação fica muito seca e as queimadas se alastram rapidamente sendo muito mais fácil de iniciar um incêndio florestal”.
 O comandante do Grupamento de Proteção Ambiental do DF, tenente-coronel Toni Monteiro, relembra o caso registrado em 2007, também no Parque Nacional, quando cerca de 70% da área foi consumida pelas chamas. “As áreas mais problemáticas para o Corpo de Bombeiros na sua atuação são o Jardim Botânico, Fazenda Água Limpa, Reserva do IBGE, Reserva Ecológica de Águas Emendadas, Floresta Nacional de Brasília e a área Alfa pertencente à Marinha, próximo ao Gama. Na época de estiagem, a gente aumenta a fiscalização”.
 A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros do DF instruem a população a não lançar pontas de cigarro pela janela do carro. Não acenda fogueiras e velas próximos a áreas verdes e o faça apenas após limpar a região. Em caso de incêndios, ligue 193.
Defesa Civil do Distrito Federal
(61) 3961 4677
(61) 3961 4678
(61) 3901 5816
Valdério Veloso
Relações Públicas

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Período de seca: Incêndio Florestal

Incêndio Florestal


 
  

O que é?
É a propagação do fogo, em áreas florestais e de savana (cerrados e caatingas), normalmente ocorre com freqüência e intensidade nos períodos de estiagem e está intrinsecamente relacionada com a redução da umidade ambiental.

Os incêndios podem iniciar-se de forma espontânea ou ser conseqüência de ações e/ou omissões humanas, mas mesmo nesse último caso, os fatores climatológicos e ambientais são decisivos para incrementá-los, facilitando sua propagação e dificultando seu controle.

Os incêndios florestais podem ser causados por:

causas naturais, como raios, reações fermentativas exotérmicas, concentração de raios solares por pedaços de quartzo ou cacos de vidros em forma de lente e outras causas;
imprudência e descuido de caçadores, mateiros ou pescadores, através da propagação de pequenas fogueiras, feitas em acampamentos;
fagulhas provenientes de locomotivas ou de outras maquinas automotoras, consumidoras de carvão ou lenha;
perda de controle de queimadas, realizadas para “limpeza” de compôs;
incendiários e/ou piromaníacos.

Danos

Os incêndios florestais causam danos materiais, ambientais e humanos.

Os danos materiais são:

destruição das árvores em fase de crescimento ou em fase de utilização comercial, reduzindo a produção de madeira, celulose, essências florestais e outros insumos;
redução da fertilidade do solo, como conseqüência da destruição da matéria orgânica reciclável obrigando a um maior consumo de fertilizantes;
redução da resistência das árvores ao ataque de pragas, obrigando a um maior consumo de praguicidas.
Os danos ambientais são:

redução da biodiversidade;
alterações drásticas dos biótopos, reduzindo as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre;
facilitação dos processos erosivos;
redução da proteção dos olhos d’água e nascentes.
Os danos humanos são:
perdas humanas e traumatismos provocados pelo fogo ou por contusões;
desabrigados e desalojados;
redução das oportunidades de trabalho relacionada com o manejo florestal.

Perguntas freqüentes

1 - Posso fazer uma queimada em meu pasto?

Sempre consulte a secretaria estadual ou municipal do meio ambiente antes de fazer queimada, pois você poderá está cometendo crime ambiental.
2 - O que eu posso fazer para evitar um incêndio florestal?

Construção de aceiros, que devem ser mantidos limpos e sem materiais combustíveis;
Construção de faixas limpas e sem materiais combustíveis;
Plantação de cortinas de segurança com vegetação menos inflamável;
Construção de barragens de água que atuem como obstáculos à propagação do fogo e como reserva de água para o combate ao incêndio;
Construção de estradas vicinais, no interior de florestas, facilita a fiscalização e favorece o carreamento dos meios de controlar os incêndios;
Utilização de medidas de vigilância: fixa, por meio de torres de observação; ou móvel, por meio de patrulhamento terrestre ou aéreo. O CPTEC (www.cptec.inpe.br) identifica focos de incêndios por satélite;
Aviso imediato, em caso de incêndio florestal, ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia;
Seguir as instruções dos bombeiros ou Defesa Civil.
3 - O que não fazer?
Nunca tente combater um incêndio sozinho.
http://www.defesacivil.gov.br/desastres/recomendacoes/index.asp

Recife pretende instalar sirenes para avisar do perigo de chuvas intensas nos morros

O prefeito do Recife, João da Costa, realizou mais uma reunião, no final da tarde desta terça-feira (10), com o Comitê de Monitoramento do Estado de Alerta do Município. Durante o encontro, que contou com a participação de secretários e coordenadores municipais, o gestor determinou à Secretaria de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obras a elaboração de um estudo para a implementação de um sistema de alerta de chuvas para áreas de risco de deslizamentos na Cidade.

O sistema será similar ao que está sendo implantado no Rio de Janeiro, em que sirenes soam quando a chuva, medida por pluviômetros, atinge uma intensidade capaz de provocar deslizamentos de terra. A medida é mais uma iniciativa adotada pela Prefeitura do Recife para trazer mais tranquilidade e segurança à população da capital pernambucana. “Estamos trabalhando 24 horas para garantir a vida das pessoas que vivem em situação de risco nos morros e alagados”, disse o prefeito João da Costa.

BALANÇO - Durante esta terça-feira (10), a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) realizou 55 vistorias em diversas áreas da Cidade. Também colocou 12.100 m² em 34 diferentes pontos de risco e realizou 60 atendimentos nas Estações Regionais. Além disso, encaminhou duas famílias para a casa de parentes. Entre as 7h e às 17h, foram registradas 61 solicitações de lonas plásticas, 48 pedidos de vistorias e dez deslizamentos de barreiras (sem vítimas) e o desabamento parcial de um imóvel.

A Codecir informa que as seis Estações Regionais do órgão estão atentas a quaisquer ocorrências em qualquer localidade da Cidade. Quem necessitar pode solicitar atendimento pelo telefone 0800.081.3400, que é gratuito e funciona 24 horas por dia.

Para evitar acidentes, a Codecir orienta a população para que não ocupe áreas já identificadas como de risco; não façam cortes nas barreiras; não plantem árvores de grande porte e troquem as bananeiras por árvores frutíferas, medicinais e de jardim; não joguem lixo nas barreiras e não façam construções ou reformas antes de consultar a Prefeitura.

Desde março, com o lançamento da Operação Inverno, a Prefeitura vem intensificando o trabalho de monitoramento de pontos de risco, vistorias, colocação de lonas plásticas, retirada de famílias de áreas de morro e ribeirinhas, com a ampliação do número de alojamentos para acolhê-las, além de ações educativas porta a porta e nas escolas da Rede Municipal de Ensino.

A Prefeitura também continua a mobilização para arrecadar donativos para as vítimas das chuvas. A arrecadação faz parte da Campanha Recife Solidário, lançada na última sexta-feira (06) pelo prefeito João da Costa e está sendo coordenada pela Secretaria de Assistência Social (SAS), através do Instituto de Assistência Social e Cidadania (Iasc).

Os produtos solicitados para doação são toalha, lençol, material de higiene pessoal e de limpeza, e alimentos não-perecíveis. Informações pelo 0800.281.0248. As doações podem ser entregues no Geraldão, Emlurb, CTTU, URB, Guarda Municipal, edifício-sede da Prefeitura, Iasc, Rede de Voluntariado do Recife, Parque Dona Lindu, Parque da Jaqueira, Sítio Trindade, além dos clubes Náutico, Sport e Santa Cruz.

http://www.defesacivil.gov.br/midia/corpo.asp?id=68450

Estados do Nordeste ainda sofrem consequências das chuvas


A intensidade da chuva diminuiu no Nordeste brasileiro nesta terça-feira (10), principalmente nos Estados mais afetados --Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. O acúmulo de água, no entanto, ainda causa transtorno à população.

Em Pernambuco, o número de municípios em situação de emergência saltou de 16, na quinta-feira passada, para 26. Outros nove continuam em estado de calamidade pública desde o último dia 5: Água Preta, Barreiros, Catende, Cortês, Jaqueira, Maraial, Palmares, Primavera e Xexéu.

Segundo o Lamepe (Laboratório de Meteorologia de Pernambuco), os rios Una, Capibaribe e Mundaú seguem acima do nível normal, mas sem registros de transbordamentos.

A Codecipe (Coordenadoria Estadual da Defesa Civil) afirmou que o Estado contabiliza 10.671 famílias desalojadas, transferidas de suas casas por risco iminente de inundação ou acidentes. Outras 5.137 tiveram as casas destruídas e estão desabrigadas. As prefeituras disponibilizaram 218 abrigos públicos para a população afetada. Interessados em efetuar doações devem procurar a Defesa Civil de seus Estados com comida, água e roupas.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil liberou R$ 18 milhões para os nove municípios em estado de calamidade pública em Pernambuco.

Na manhã de hoje, o governador Eduardo Campos (PSB) inaugurou uma sala de situação da Agência Pernambucana de Águas e Clima, com 93 funcionários e sete plataformas integradas de coleta de dados. Segundo Campos, a tecnologia deverá auxiliar no monitoramento da bacia hidrográfica do Estado e minimizar danos humanitários até soluções definitivas: "Antes da construção das barragens, esse é um instrumento para dar segurança à população ribeirinha", afirmou.

ALAGOAS

Segundo informações da Associação dos Municípios Alagoanos, as cidades de Jacuípe, Jundiá, São Luis do Quitunde, Novo Lino, Porto de Pedras, Japaratinga, Colônia Leopoldina, Campestre e São Miguel dos Milagres decretaram situação de emergência devido às chuvas.

A situação mais grave, segundo Margarete Bulhões, 45, secretária da associação, é a do município de São Luís do Quitunde, que registrou, em 29 de abril, a morte de uma menina por soterramento. Bulhões também disse que, no último informativo da Defesa Civil, datado de 4 de maio, havia registro de mil desalojados (em casa de parentes) e 4.500 desabrigados (em abrigos públicos). Os números subiram nos últimos dias e, agora, 6.200 pessoas estão desabrigadas e desalojadas em Alagoas.

A região norte do Estado foi a mais atingida, especialmente os vales dos rios Mundaú e Paraíba.

O diretor de gestão ambiental da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas, José Gino de Oliveira, 39, disse que a situação dos rios está sob controle: a chuva diminuiu e não há risco iminente de transbordamentos. Ele informou que a situação em Jacuípe (a 124 km de Maceió), que chegou a ficar isolada por alguns dias, já voltou ao normal.

PARAÍBA

Na Paraíba, as fortes chuvas que ainda atingem o Estado deixaram entre 800 e 900 famílias desalojadas, num total de 4.000 pessoas. Não há mortos ou feridos, mas treze municípios seguem em estado de emergência.

A lista inclui a capital, João Pessoa, onde alguns bairros estão em situação de risco, Campina Grande e Bayeux. Juntas, as três cidades abrigam mais de 1,1 milhão de pessoas. Outras cidades em estado de emergência são Arara, Areial, Barra de Santana, Ingá, Umbuzeiro, Itabaiana, Natuba, Pilar, Salgado de São Félix e Santa Rita.

Segundo o secretário-executivo de Infraestrutura do Estado, Carlos Alberto Dantas Bezerra, a ajuda federal ainda não chegou. "O governador (Ricardo Coutinho, do PSB) comunicou o ministro da Integração Nacional (Fernando Bezerra de Souza Coelho, do PSB) e o secretário-nacional (coronel Humberto de Azevedo Viana Filho), mas ainda não recebemos nada", afirmou.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil confirmou a liberação de recursos para Pernambuco e informou que o pedido dos municípios paraibanos está pendente por falta de documentos.

CHUVAS MENOS INTENSAS

Choveu em Recife e Maceió na manhã desta terça. Na capital pernambucana, ainda há nuvens, mas sem chuva. Em João Pessoa e Natal, choveu de madrugada e no início da tarde.

Segundo a meteorologista do Cptec/Inpe Mônica Lima, a tendência para os próximos dias é de arrefecimento da chuva. "[Esperamos] Um dia instável entre Alagoas e Pernambuco, com alguma chuva mais forte em PA e RN, mas sem atenção", afirmou.

http://www.defesacivil.gov.br/midia/corpo.asp?id=68451