terça-feira, 30 de outubro de 2012

Defesa Civil também avaliará as condições dos prédios da Asa Sul.

Bloco F da 403 Norte: apesar de não ser o edifício mais deteriorado da quadra residencial, rachaduras preocupam os moradores (Ed Alves/CB/DA Press)
Bloco F da 403 Norte: apesar de não ser o edifício mais deteriorado da quadra residencial, rachaduras preocupam os moradores


A Defesa Civil do Distrito Federal também avaliará as condições dos prédios da Asa Sul nas quadras 400. Considerando que as estruturas de muitos deles são semelhantes às das construções problemáticas localizadas na Asa Norte, a análise será feita como uma medida de segurança. “Por inferência, é possível pensar que esse problema acontece nas quadras da Asa Sul. Vamos avaliar ainda. Não tivemos chamados de ninguém, vamos aos locais para considerar a hipótese de que isso esteja acontecendo lá”, esclareceu o coronel Sérgio Bezerra, subsecretário do órgão.

No último sábado, os síndicos dos prédios localizados nas quadras 403, 404, 405 e 406 Norte foram convocados para uma reunião a respeito da fragilidade dos blocos nos quais são responsáveis. As construções são de alvenaria portante, ou seja, não têm vigas e pilastras de concreto. São, assim, sustentadas apenas pela força entre as paredes. A estrutura é confiável. O problema é que reformas feitas de maneira indevida e sem a orientação de profissionais especializados comprometem a estabilidade. Ao removerem paredes, abrirem janelas e portas onde originalmente não havia, se cria uma pressão que não é prevista no projeto original. Isso fragiliza as construções.

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Nos prédios da Asa Norte onde a Defesa Civil age atualmente, dois estão com problemas graves. De acordo com o coronel Bezerra, em nenhum deles será necessário tirar os habitantes. Pelo menos por enquanto. Outros edifícios serão avaliados, bem como os localizados na Asa Sul. “As pessoas acabam se acostumando com o perigo. Às vezes, nem percebem que a rachadura na parede está aumentando. Aqui no DF acham que esses problemas só acontecem no Rio e em São Paulo”, explicou.

Correio Web.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Órgãos fiscalizam entrada de produtos perigosos no Distrito Federal.

Uma operação integrada com diversos órgãos do Distrito Federal, como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Defesa Civil e Polícia Federal está fiscalizando a entrada de produtos perigosos em Brasília. A ação ocorre nesta quinta-feira (25/10), na BR-020 antes do balão do Colorado, das 8h até 12h. Será realizada a vistoria de qualquer produto que possa trazer perigo à população da cidade, desde pneu careca até apreensão de drogas, ou cargas irregulares.
De acordo com a assessoria da Defesa Civil, a fiscalização que ocorreu no ano passado foi um sucesso, e em alguns veículos inspecionados foram encontrados até animais silvestres sendo transportados e vendidos ilegalmente.

Correio Web 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Defesa Civil divulga levantamento de áreas de risco 2012



A Secretaria de Estado de Defesa Civil adotou uma nova metodologia, mais completa e abrangente, para mapear as áreas de risco em todo o Distrito Federal, especialmente visando ao período de chuvas, mais sujeito a desastres naturais que põem vidas em risco. Para assegurar que todos os imóveis fossem cobertos, o trabalho dos técnicos foi realizado ponto a ponto (casa em casa) e não em manchas (cobrindo grandes áreas) ou a partir de notificações, como era antes, tornando-se mais detalhado.  Assim, foi constatado que existem 37 áreas consideradas de risco (a ampliação dessas áreas se deu após a divisão da Fercal em sete pontos), em 16 Regiões Administrativas, por estarem localizadas em solo arenoso, argiloso ou próximos a encostas ou à beira de rios. Nesses locais existem cerca de 860 casas consideradas em situação de alto risco, onde vivem aproximadamente 3,4 mil pessoas.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Defesa Civil decreta novo estado de alerta


Diante da situação climática, com o tempo seco, que oferece riscos à saúde da população, a Secretaria de Estado de Defesa Civil do Distrito Federal decidiu, mais uma vez, declarar o estado de alerta. Nos últimos três dias, a umidade relativa do ar ficou abaixo dos 20%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Ontem (3/10), o Inmet registrou o índice mais baixo deste ano (13%) e não há previsão de chuvas para os próximos sete dias. Provavelmente, isso só deva ocorrer apenas no fim da próxima semana.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade relativa do ar ideal é de 60%, tornando-se aceitável entre 60% e 30%. Quando cai abaixo de 30% e fica acima de 20% já representa estado de atenção. Já o índice inferior a 20% leva ao estado de alerta. A decretação do estado de emergência é feita quando fica aquém de 12% e chegamos bem próximo disso.
"A temperatura está elevada e a umidade do ar vem baixando nos últimos dias, o que pode ocasionar problemas de saúde à população do Distrito Federal. Por isso, decidimos, a exemplo do que ocorreu no mês passado, estabelecer o estado de alerta, como medida preventiva”, explicou o subsecretário de Operações da Defesa Civil, coronel Sérgio Bezerra.  
Com isso, a Defesa Civil, recomenda os seguintes cuidados que devem ser levados em conta para evitar possíveis problemas de saúde.
  • Evitar aglomerações em ambientes;
  • Aumentar a ingestão diária de líquidos, independente de apresentar sede ou não. Beber pelo menos seis (6) copos d'água de tamanho médio;
  • Evitar os banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
  • Pingar duas (2) gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos seis vezes ao dia. Este procedimento evita o ressecamento nasal e a ocorrência de sangramento;
  • Evitar ligar aparelhos de ar-condicionado, que retiram ainda mais a umidade do ambiente;
  • Colocar toalhas molhadas e bacias com água nos quartos durante todo o dia. Isso ajuda a manter o ar ambiente mais úmido;
  • Trajar roupas adequadas às condições do tempo. No calor, usar roupas leves e, se possível, de algodão;
  • Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
  • Evitar exercícios físicos no período compreendido entre 10h às 17h. Neste período, a insolação e evaporação atingem seus índices máximos;
  • Usar cremes hidratantes ou óleo vegetal em abundância para evitar o ressecamento da pele;
  • Optar pelo uso de sombrinha ou guarda-chuva no período mais quente.
  • Os pequenos merecem cuidados ainda mais especiais, pois têm a pele mais sensível e vulnerável. A hidratação é essencial, principalmente de dentro para fora com a ingestão de bastante líquido. Os pais precisam garantir que precisam redobrar os cuidados para garantir que as crianças estejam sempre bem hidratadas.
  • Ficam suspensas, em todas as unidades de ensino da rede pública do Distrito Federal, quaisquer atividades físicas ao ar livre, entre 13h e 17h.
  • Todos os órgãos da administração direta e indireta do Distrito Federal deverão adotar medidas necessárias para organizar seus serviços, em vista de minimizar os efeitos da seca, prevenindo qualquer agravo à saúde dos seus servidores e da população do Distrito Federal.
  • Nas instituições em que forem percebidos sinais de agravo à saúde, como tosse, falta de ar, mal estar, a Defesa Civil também recomenda as suspensões das atividades, mas a decisão de liberar funcionários ou alunos fica a cargo da Secretaria de Educação.
A Secretaria de Estado de Defesa Civil divulgará uma nova avaliação quanto ao estado de atenção e a necessidade de novas medidas em um prazo de 72 horas.

Assessoria de Comunicação