Bloco F da 403 Norte: apesar de não ser o edifício mais deteriorado da quadra residencial, rachaduras preocupam os moradores |
A Defesa Civil do Distrito Federal também avaliará as condições dos prédios da Asa Sul nas quadras 400. Considerando que as estruturas de muitos deles são semelhantes às das construções problemáticas localizadas na Asa Norte, a análise será feita como uma medida de segurança. “Por inferência, é possível pensar que esse problema acontece nas quadras da Asa Sul. Vamos avaliar ainda. Não tivemos chamados de ninguém, vamos aos locais para considerar a hipótese de que isso esteja acontecendo lá”, esclareceu o coronel Sérgio Bezerra, subsecretário do órgão.
No último sábado, os síndicos dos prédios localizados nas quadras 403, 404, 405 e 406 Norte foram convocados para uma reunião a respeito da fragilidade dos blocos nos quais são responsáveis. As construções são de alvenaria portante, ou seja, não têm vigas e pilastras de concreto. São, assim, sustentadas apenas pela força entre as paredes. A estrutura é confiável. O problema é que reformas feitas de maneira indevida e sem a orientação de profissionais especializados comprometem a estabilidade. Ao removerem paredes, abrirem janelas e portas onde originalmente não havia, se cria uma pressão que não é prevista no projeto original. Isso fragiliza as construções.
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Nos prédios da Asa Norte onde a Defesa Civil age atualmente, dois estão com problemas graves. De acordo com o coronel Bezerra, em nenhum deles será necessário tirar os habitantes. Pelo menos por enquanto. Outros edifícios serão avaliados, bem como os localizados na Asa Sul. “As pessoas acabam se acostumando com o perigo. Às vezes, nem percebem que a rachadura na parede está aumentando. Aqui no DF acham que esses problemas só acontecem no Rio e em São Paulo”, explicou.
Correio Web.
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