sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Pela segunda vez neste ano o Distrito Federal entra em estado de atenção


A Secretaria de Estado de Defesa Civil do Distrito Federal informa que pela segunda vez neste ano o Distrito Federal entra, em Estado de Atenção, devido à baixa umidade relativa do ar. Há cinco dias consecutivos no Distrito Federal é registrada umidade relativa do ar abaixo de 30%.
E como se não bastasse à baixa umidade relativa do ar, o Distrito Federal completa hoje sexta-feira (31/08), 75 dias consecutivos sem chuvas e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que o brasiliense vai continuar sofrendo com a baixa umidade e seca nos próximos dias. "Hoje, pode chegar aos 20% e pode cair até abaixo disso neste fim de semana e no início da outra", informou Hamilton Carvalho, da área de Meteorologia do Inmet. Segundo ele, a temperatura vai continuar elevada nesse período. Ontem (30/08) atingiu os 29,8° na parte da tarde e deve se repetir hoje. Até que caiam as primeiras chuvas, no final de setembro, não há previsão de melhoria em relação à umidade do ar no DF.
Pelos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade relativa do ar é ideal é de 60%. A OMS recomenda a decretação do estado de atenção quando os índices ficam entre 20% e 30%.
A Secretaria de Estado de Defesa Civil do DF pede uma atenção especial para as escolas, e pede para adotarem os seguintes procedimentos:
  • Manter bebedouros, inclusive de emergência (potes e garrafas) em número acima dos já existentes, com boas condições de higiene e qualidade da água;
  • Perguntar com freqüência (a cada 20 minutos) se algum aluno está com vontade de beber água;
  • Estar atento aos alunos com ânimo abatido ou queda rápida de rendimento e comunicar a direção da escola;
  • Estar atento para detectar crianças enfermas, principalmente naqueles quadros com perda de líquidos (febril, diarréia, gripe, tosse, etc);
  • Manter as salas de aula com a máxima ventilação possível;
  • Nas salas de aulas muito aquecidas pelo sol e com pouca aeração, planejar atividades externas intercaladas e sugerir o rodízio de salas para que os mesmos alunos e professores não permaneçam muito tempo naquelas condições;
  • Recomendar a merenda com alimentos mais úmidos e leves, de fácil digestão;
  • Recomendar aos alunos menores que tragam copos à escola;
  • Criar oportunidade para que as crianças umedeçam as narinas e a face, pelo menos uma vez no período;
  • Promover reuniões com os pais ou responsáveis, se possível com apoio de um médico ou agente de saúde dos organismos locais da Secretaria de Estado de Saúde, orientando-os sobre procedimentos domiciliares para prevenção da desidratação;
  • No caso de desmaios, tonturas, cãibras e mal estar, paralisar de imediato a atividade do aluno, umedecer as têmporas, face e narinas e providenciar atenção urgente do médico ou agente de saúde. Comunicar aos pais do aluno e recomendar providências;
  • Manter elevada vigilância de higiene no ambiente escolar, pátios, sanitários e salas de aula;
  • Umedecer diariamente, se possível, o piso das salas de aula e pátios cimentados ou cerâmicos, esparramando 02 (dois) baldes de água em cada sala, aproximadamente;
  • Acompanhar com maior atenção às crianças com aspectos de aparente desnutrição;
  • Observar e recomendar às crianças que usem vestimentas adequadas à temperatura do dia ou da hora da aula. Note que a temperatura deverá elevar-se a partir deste período do ano e que nas últimas aulas do turno da manhã e primeiras do turno da tarde estará mais quente;
  • Promover atividades educativas com alunos em torno do assunto DESIDRATAÇÃO, relevando a higiene pessoal do ambiente e dos alimentos. E dando uma maior atenção aos procedimentos para amenizar os efeitos da baixa umidade do ar.
A Secretaria de Estado de Defesa Civil continua orientando toda a população para minimizar os efeitos à saúde humana e adotarem os seguintes procedimentos:
  • Evitar aglomerações em ambientes;
  • Aumentar a ingestão diária de líquidos, independentemente de apresentar sede ou não. Beber pelo menos seis copos d'água de tamanho médio;
  • Evitar os banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
  • Pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos seis vezes ao dia. Esse procedimento evita o ressecamento nasal e a ocorrência de sangramento;
  • Evitar ligar aparelhos de ar-condicionado, que retiram ainda mais a umidade do ambiente;
  • Colocar toalhas molhadas e bacias com água nos quartos durante todo o dia. Isso ajuda a manter o ar ambiente mais úmido;
  • Trajar roupas adequadas às condições do tempo. No calor, usar roupas leves e, se possível, de algodão;
  • Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
  • Evitar exercícios físicos no período compreendido entre 10h às 17h. Neste período, a insolação e evaporação atingem seus índices máximos;
  • Usar cremes hidratantes ou óleo vegetal em abundância para evitar o ressecamento da pele;
  • Optar pelo uso de sombrinha ou guarda-chuva no período mais quente.
  • Os pequenos merecem cuidados ainda mais especiais, pois têm a pele mais sensível e vulnerável. A hidratação é essencial, principalmente de dentro para fora com a ingestão de bastante líquido. Os pais precisam garantir que precisam redobrar os cuidados para garantir que as crianças estejam sempre bem hidratadas.
  • Os idosos, suscetíveis a problemas respiratórios, também exigem atenção.
No prazo de 72 horas a Secretaria de Estado de Defesa Civil divulgará avaliação quanto ao Estado de Atenção e a necessidade de novas medidas.


Assessoria de Comunicação

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